Diciplina : Geografia
Professora : Soeli
Atividades de 04/05/2020 ate 08/05/2020
Material : caderno ,livro didático, caneta ,lapiz , régua e caneta .
Habilidades EF07GE10.
Identificar e selecionar, em registros histórico-geográficos, características dos povos indígenas, comunidades remanescentes de quilombolas, povos das florestas e do cerrado, ribeirinhos e caiçaras, entre outros grupos sociais do campo e da cidade . utilizar o livro didatístico ou site do Brasil escola ,ou do IBGE
Utilizando os dados obtidos fazer um gráfico de (barras, pizza ou coluna ) ,mostrando e identificando a quantidade da população brasileira.
Escrever as regiões classificando as cores do povo brasileiro. entregar via email =
s.soeli0@gmail.com ou Google classroom
8 ano A
Diciplina : Geografia
Professora :Soeli
Atividades de 04/05/2020 ate 08/05/2020
Material : caderno ,livro didático, caneta ,lápis , lápis colorido e caneta
Habilidades EFO8GE05 :
Aplicar o conceitos de Estado ,nação ,território ,governo e pais para o entendimento de conflitos e tensões na contemporaneidade na ,com destaques para as situações geopolíticas na America e na Africa e sua múltiplas regionalizações.
Utilizando o mapa dos continentes para se localizar pinte o mapa abaixo ,localizando e descrevendo as regiões de tensões politicas no mundo atual:
email
s.soeli0@gmail.com ou Google classroom
8 anos A,B e C
Diciplina Historia
PROFESSORA Soeli
Material : caderno ,livro didático, caneta ,lapiz , régua e caneta
Atividades de 04/05/2020 ate 08/05/2020
Material : caderno ,livro didático, caneta ,lapiz e caneta
Habilidade :EF08HI04: Identificar e relacionar os processos da revolução Francesa
e seus desdobramentos na Europa e no mundo
.
leitura do texto do livro didático pagina 56 ate 71 , e fazer exercícios paginas 71.
3 Anos A e B.
Diciplina : Historia
Professora : Soeli
Material : caderno ,livro didático, caneta ,lapiz e caneta
Atividades de 04/05/2020 ate 08/05/2020
Habilidade : Interpretar e relacionar as tensões causadas pela guerra civil espanhola .
A Guerra Civil Espanhola
A Guerra Civil Espanhola, que
transcorreu entre 1936 e 1939, foi um conflito armado que envolveu facções
políticas e militares na Espanha durante o período da chamada Segunda República. Foi nessa guerra que, pela primeira vez, potências
totalitárias, com a Alemanha Nazista, de Hitler, e a União Soviética, de
Stalin, mostraram ao mundo suas inovações militares, ao darem auxílio aos seus
respectivos aliados ideológicos. Foi nesse contexto, por exemplo, que a aviação
alemã bombardeou a cidade de Guernica, como
forma de demonstração militar, fato que ocasionou a morte de milhares de civis.
·
Situação política da Espanha na primeira metade do século XX
Com os ventos
da Revolução Bolchevique, ocorrida na
Rússia, em 1917, a Espanha, assim como outras tantas nações europeias à época,
teve em seu território a ascensão de muitos grupos de extrema-esquerda, tanto
de orientação socialista mais ponderada quanto de orientações radicais, como
anarquistas e comunistas revolucionários. O então regime político prevalecente
na Espanha era a monarquia, sendo Afonso
XIII o rei.
Entre os dias 13 e
15 de setembro de 1923, com apoio do rei, o aristocrata e militar general Miguel Primo de Rivera deu um golpe de Estado que instaurou
uma ditadura de orientação nacionalista. Durante o governo de Rivera, a pressão
por parte das organizações republicanas, sendo a maioria de esquerda, fez com
que o rei Afonso demitisse o ditador em 29 de janeiro de 1930. A estratégia do
rei era dar abertura para participação republicana, sem, contudo, promover
transformações profundas. No entanto, a demissão do ditador deu mais
intensidade às manifestações antimonárquicas.
Em fevereiro de
1931, um almirante chamado Juan
Bautista Aznar foi designado pelo rei a convocar novas eleições.
Tais eleições mostraram uma grande adesão popular às candidaturas republicanas.
No dia 14 de abril, foi proclamada na Espanha a Segunda República, e
o rei teve que deixar a condição de chefe de Estado e sair do país.
O primeiro
presidente eleito foi Niceto Alcála-Zamora, que governou até 1936.
Um dos principais problemas da República era a tensão entre as facções dos
partidos políticos. Havia, por um lado, os monarquistas restauradores, os
integrantes da Falange Española e
a Confederación Española de
Derechas Autónomas (Ceda); por outro, os partidos da Frente Popular, os Aliados da Frente Popular
(anarcossindicalistas e anarquistas) e os bascos, que lutavam pela emancipação política.
Essas forças
contrárias chocaram-se logo no início do segundo governo republicano, o
de Manuel Azaña Díaz, que assumiu
a presidência em 1936, tendo como primeiro-ministro Largo Caballero, político socialista renomado. Contra a Frente
Popular e a gestão de Largo
Caballero, insurgiu-se o Movimento Nacional, que congregava as forças da
direita. Liderados pelo general Francisco Franco, os nacionalistas deram um
golpe contra a Segunda República. Esse foi o estopim para o desencadeamento da
guerra.
·
Desenvolvimento da guerra
Apesar de ter havido
uma polarização nítida no desenvolvimento do conflito, a Guerra Civil Espanhola
não pode ser resumida pura e simplesmente no embate entre direita e esquerda na Espanha,
pois cada um desses campos era segmentado e bastante complexo. Como diz o
historiador Antony Beevor:
Surgiram dois outros
eixos de conflito: o centralismo estatal contra a independência regional e o
autoritarismo contra a liberdade do indivíduo. As forças nacionalistas da
direita eram muito mais coesas porque, com poucas exceções, combinavam três
extremos coesivos. Eram ao mesmo tempo de direita, centralistas e autoritárias.
A República, por outro lado, constituía um caldeirão de incompatibilidades e
suspeitas mútuas, com centralistas e autoritários, principalmente comunistas,
enfrentando a oposição de regionalistas e libertários. [1]
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Além do combate
regular travado entre militares com ideologias opostas, houve na Guerra Civil
Espanhola a chamada guerra irregular, isto é, a tática
de guerrilha levada a
cabo por camponeses, intelectuais e operários, que se valiam de emboscadas,
infiltrações, armadilhas etc. Além disso, a crueldade também foi um fator
onipresente na guerra. Comunistas e anarquistas aproveitaram a ambiência da
guerra para destroçar tudo o que fazia referência à monarquia e à tradição
católica. Conta Antony Beevor que “[…] de uma comunidade de cerca de 115 mil
indivíduos, 13 bispos, 4.184 padres, 2.365 integrantes de outras ordens e 283
freiras foram mortos, a grande maioria no verão de 1936.” [2]
As mortes eram
precedidas de estupros, no caso das freiras, e tortura, no caso de padres,
bispos etc. Além disso, era frequente a profanação dos símbolos sagrados do
catolicismo. Continua Beevor:
Alguns morreram
queimados em suas igrejas e há relatos de castração e evisceramento e de que
alguns foram enterrados vivos depois de obrigados a cavar o próprio túmulo.
Muito mais igrejas foram incendiadas e vandalizadas. Sobrepelizes foram usadas
em touradas de mentirinha nas ruas. Um republicano que se vestiu de brincadeira
com os trajes cerimoniais do arcebispo de Toledo foi fuzilado por um miliciano
bêbado que o confundiu com o primaz. O vinho da comunhão foi bebido nos cálices
sagrados, quebraram-se vitrais e milicianos se barbearam nas pias batismais. [3]
Do lado nacionalista
também houve barbárie, comunistas, protestantes e até mesmo sacerdotes de
regiões rebeladas, como o país basco, foram eliminados. Combates, massacres e
destruição pairavam sobre as principais cidades espanholas.
·
Internacionalização da guerra
Durante a guerra,
houve a participação direta das forças militares do nazismo, que apoiaram
Franco, e do comunismo internacional, principalmente o soviético, que apoiou a
Frente Popular. Muitos escritores de esquerda, como George Orwell, Ernest Hemingway e John dos Passos lutaram ao lado
dos comunistas espanhóis.
Essa
internacionalização da guerra tornou a Espanha uma espécie de “centro de
testes” de armamentos novos. A cidade de Guernica, por exemplo, foi alvo do bombardeio de uma sofisticada
frota de aviões da aeronáutica nazista da época – esse episódio ficou marcado
pela pintura feita por Pablo
Picasso.
A guerra teve fim em
1939, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, com a vitória dos
nacionalistas. Francisco Franco, aliado ao fascismo e ao nazismo, permaneceu no
poder durante todo o período da guerra e também depois, sendo chefe de Estado
até 1975, ano de sua morte.
NOTAS
[1] BEEVOR,
Antony. A Batalha pela Espanha – A Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
Trad. Maria Beatriz de Medina. Rio de Janeiro: Record, 2012. p. 25-26.
[2] Ibid. p. 137.
[3] Ibid. p. 137-138.
[2] Ibid. p. 137.
[3] Ibid. p. 137-138.
Por Me. Cláudio Fernandes
Cidadãos madrilenhos
em meio a escombros, ao fim da Guerra Civil Espanhola
Gostaria de fazer a
referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
FERNANDES, Cláudio.
"Guerra Civil Espanhola"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/guerra-civil-espanhola.htm. Acesso em
04 de maio de 2020.
Lista de Exercícios
Questão 1
(Fuvest) Em seu
famoso painel Guernica, Picasso registrou a trágica destruição dessa cidade
basca por:
a) ataques de tropas
nazistas durante a Segunda Guerra Mundial;
b) republicanos
espanhóis apoiados pela União Soviética durante a Guerra Civil;
c) forças do
Exército Francês durante a Primeira Guerra Mundial;
d) tropas do governo
espanhol para sufocar a revolta dos separatistas bascos;
e) bombardeio da
aviação alemã em apoio ao general Franco contra os republicanos.
Questão 2
(Enem) As Brigadas
Internacionais foram unidades de combatentes formadas por voluntários de 53
nacionalidades dispostos a lutar em defesa da República espanhola. Estima-se
que cerca de 60 mil cidadãos de várias partes do mundo – incluindo 40
brasileiros – tenham se incorporado a essas unidades. Apesar de coordenadas
pelos comunistas, as Brigadas contaram com membros socialistas, liberais e de outras
correntes político-ideológicas.
SOUZA, I. I. A
Guerra Civil Europeia. História Viva, n. 70, 2009 (fragmento).
A Guerra Civil
Espanhola expressou as disputas em curso na Europa na década de 1930. A
perspectiva política comum que promoveu a mobilização descrita foi o(a)
a) crítica ao
stalinismo.
b) combate ao
fascismo.
c) rejeição ao
federalismo.
d) apoio ao
corporativismo.
e) adesão ao
anarquismo.
Leitura do texto e responder os exercícios . enviar pelo email :
s.soeli0@gmail.com ou Google classroom
Boa semana turma !!!
Prof eu não sei mandar por email
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirMe chama no meu watts , a gente conversa , abraços!
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