Professora – Angélica
Disciplina – Língua Portuguesa
Série – 7ºA
Semana – 12/04 – 16/04
Habilidades - Usar adequadamente
ferramentas de apoio a apresentações orais, escolhendo e usando tipos e
tamanhos de fontes que permitam boa visualização, topicalizando e/ ou
organizando o conteúdo em itens, inserindo de forma adequada imagens, gráficos,
tabelas, formas e elementos gráficos, dimensionando a quantidade de texto (e
imagem) por slide, usando progressivamente e de forma harmônica recursos mais
sofisticados como efeitos de transição, slides mestres, layouts personalizados
etc. Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão, assembleia,
reuniões de colegiados da escola, de agremiações e outras situações de apresentação
de propostas e defesas de opiniões, respeitando as opiniões contrárias e
propostas alternativas e fundamentando seus posicionamentos, no tempo de fala
previsto, valendo-se de sínteses e propostas claras e justificadas. Tomar nota
em discussões, debates, palestras, apresentações de propostas, reuniões, como
forma de documentar o evento e apoiar a própria fala. Identificar, em textos de
diferentes gêneros, os efeitos de sentido provocados pelo uso de estratégias de
modalização e argumentatividade.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 - AÇÃO
REPÓRTER
ATIVIDADE 1 – A RESPEITO DE
ENTREVISTAS...
Entrevista é um gênero textual
com função, geralmente, informativa. É veiculada em jornais, revistas,
internet, televisão, rádio etc., e produzida pela interação entre, pelo menos,
duas pessoas: quem entrevista e quem é entrevistado. Uma das funções sociais de
uma entrevista é formar opiniões e posicionamentos críticos, difundir
conhecimentos, informações, por exemplo.
1. A seguir, você terá acesso à
entrevista realizada pela revista Saiba M@is. Faça a leitura, grife as
informações que você considera importantes e circule os termos usados que não
conhece.
Para início de conversa!
A revista Saiba M@is,
especializada e preocupada com Educação, realizou uma entrevista com Fabricio
Proença, professor da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo, um dos
responsáveis pela construção das Diretrizes Curriculares da disciplina de Tecnologia
e Inovação do Estado de São Paulo, no ano de 2020.
Revista Saiba M@is: Professor,
antes de iniciarmos a entrevista, você pode explicar sobre essas novidades, com
foco na tecnologia? Pois é um assunto de muito interesse para os nossos jovens.
Prof. Fabricio: A partir
de 2020, os estudantes matriculados na Rede Pública Paulista de Ensino,
passarão a contar com três (03) novos Componentes Curriculares: Eletiva,
Projeto de Vida e Tecnologia. O Componente Curricular Tecnologia e Inovação
traz como objetivo principal, desenvolver nos estudantes habilidades exigidas
para uma Educação voltada ao século XXI.
Revista Saiba M@is: A
ideia parece ser de inovar e deixar mais atraente a aula. Como isso vai
acontecer na sala de aula?
Prof. Fabricio: Durante as
aulas, os alunos serão imersos nas TDIC (Tecnologias Digitais da Informação e
Comunicação), se apropriarão por meio de atividades concretas e
contextualizadas de Robótica, Cultura Maker, Pensamento Computacional,
Narrativas Digitais, Letramento Digital, Sistema Operacional, Cultura Digital,
Podcast, QRCode, e a Ética utilizada na Internet, entre outros.
Revista Saiba M@is:
Ouvindo esses termos da tecnologia parece ser complicado o seu domínio. Você
diria que é possível aprender e fazer o uso delas em qualquer faixa etária?
Prof. Fabricio: Sim, claro! A tecnologia
faz parte do cotidiano; muitas vezes fazemos uso dela sem nos darmos conta,
como por exemplo: os smartphones que usamos para realizar transações bancárias;
produzir e editar vídeos e fotografias; receber e enviar mensagens, por meio do
aplicativo de localização; nos guiar por cidades e ruas que não conhecemos bem.
Enfim, a TDIC (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação) é um “caminho
sem volta”, pois as pessoas passam 24h conectadas, realizando atividades
cotidianas on-line ou off-line, desmistificando a ideia de que a conexão somente
acontece on-line.
Revista Saiba M@is: Nossos
jovens têm o domínio dessa linguagem e, também, fazem o uso dela no dia a dia,
porque possuem este letramento digital. O que você pode nos dizer sobre o
Podcast e o QRCode que viraram uma febre entre eles e nos mais diversos meios
de comunicação? Como os jovens podem criá-los?
Prof. Fabricio: O Podcast
é muito usado pelos jovens para entretenimento e para produção de conteúdo. É
arquivo de áudio transmitido pela internet que funciona de forma parecida com um
rádio digital. Por meio do Podcast, os jovens podem produzir programas de
debates e boletins de notícias e, assim, também possuem acesso a palestras,
reportagens jornalísticas de interesse pessoal público. O QRCode, foi
desenvolvido no Japão para uso da indústria automobilística. Na verdade, é um
tipo de código bidimensional como uma evolução do código de barras e que foi
aperfeiçoado com o uso da criatividade para se ler mensagens e fotografias
cifradas. A tecnologia do QRCode está acessível a todos e qualquer pessoa pode
criar o seu código com objetivo de apresentar trabalhos escolares, desenvolver
software e, no caso dos profissionais liberais, para apresentar o seu produto,
ou mesmo para outros fins.
Revista Saiba M@is: A
Cultura Maker é muito valorizada pelas empresas e grandes empreendedores que
buscam jovens com o uso deste domínio. Como a escola pode realizar atividades a
partir da Cultura Maker?
Prof. Fabricio: A escola
precisa realizar atividades desafiadoras, possibilitando aos jovens o desenvolvimento
do protagonismo juvenil, as habilidades socioemocionais nas atividades de
produção e criação de instrumentos e/ou ferramentas que permitam intervenções
no meio social. Assim, a Cultura Maker vem facilitar esse trabalho, pois tem o
propósito de que todos podem criar seus próprios objetos.
Revista Saiba M@is: Parece que desta
vez, a escola “abraçará” de vez a tecnologia, porque a evolução é algo que
sempre fez parte da aprendizagem. Obrigada pela contribuição nos
esclarecimentos.
(Texto de Cristiane Aparecida Nunes, Fabricio
Cristian Proença, Marcia Aparecida Barbosa Corrales, Mariângela Soares
Baptistello Porto, Ronaldo César Alexandre Formici (escrito especialmente para
esse material).)
ATIVIDADE 2 – ESTRUTURA DA
REVISTA
Responda às questões abaixo:
1. Observe a capa da revista “Saiba
M@is” e responda:
a) Qual a principal matéria da
revista? Justifique sua resposta.
b) Localize e registre a data da publicação e
a edição da revista.
c) Quais são as matérias secundárias
destacadas pela revista?
d) Faça uma breve análise da capa.
2. Leia, novamente, a entrevista
com o Professor Fabricio e registre:
a) Qual é a finalidade de uma
entrevista?
b) Qual é a informação geral
veiculada na entrevista?
c) Como se apresenta a entrevista?
d) As palavras circuladas por
você, na leitura inicial, precisam ser buscadas no dicionário ou, no contexto
em que se apresentam, permitem o entendimento?
e) Qual a finalidade da Revista
Saiba M@is ao entrevistar o Professor Fabricio?
f) Você grifou algumas partes que considerou
importantes na entrevista. Utilize-as para resumir o assunto publicado.
AMPLIE SEU CONHECIMENTO
Uma resenha crítica
é um texto escrito de forma objetiva para resumir e opinar a respeito de um
artigo, uma obra, um filme, uma entrevista, dentre outros.
3. O texto a seguir é uma resenha escrita por
um leitor da revista Saiba M@is.
Uma nova perspectiva no ensino ou
apenas modismo?
“A partir de 2020, os estudantes
matriculados na Rede Pública Paulista de Ensino, passarão a contar com três
(03) novos Componentes Curriculares: Eletiva, Projeto de Vida e Tecnologia. O
Componente Curricular Tecnologia e Inovação traz como objetivo principal,
desenvolver nos estudantes habilidades exigidas para uma Educação voltada ao
século XXI.” É assim que começa a entrevista com o Professor Fabricio Proença, publicada
na revista “Saiba M@is”. Não vamos entrar no mérito sobre a entrevista ser
esclarecedora ou não, referente ao uso da tecnologia em sala de aula.
Efetivamente, é preciso ter a ideia de que a escola deve ensinar aos alunos os
conteúdos tradicionais e de forma prática com giz e lousa, uso de livros e
pesquisas em bibliotecas físicas que existem nas escolas. Os jovens já fazem
uso destas tecnologias fora da escola; não há necessidade do uso de
computadores, celulares e afins dentro dela. Esse negócio de tecnologia na
escola é modismo, não resolve!
(PJFS,
27 anos)
Texto de Cristiane Aparecida
Nunes, Fabricio Cristian Proença, Marcia Aparecida Barbosa Corrales, Mariângela
Soares Baptistello Porto, Ronaldo César Alexandre Formici (escrito
especialmente para esse material).
Responda:
a) Posicione-se quanto à opinião
de PJFS. Você concorda com essa crítica? Registre sua opinião, apresentando
argumentos.
Obs: enviar as atividades para o
e-mail angélica_consentino@hotmail.com,
até dia 19/04.
Bom estudo!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário